Postagens

domingo, 17 de julho de 2011

Família de Bob Marley perde processo por direitos sobre discos do cantor

Bob Marley

A família de Bob Marley perdeu uma ação judicial na qual pedia os direitos autorais sobre várias das gravações mais famosas do cantor jamaicano de reggae. A juíza distrital dos EUA Denise Cote, de Manhattan, determinou que a gravadora UMG Recordings, do Universal Music Group, é a proprietária dos direitos autorais de cinco álbuns gravados por Marley para a Island Records entre 1973 e 1977.
Os álbuns "Catch a Fire", "Burnin", "Natty Dread", "Rastaman Vibrations" e "Exodus" foram gravados com a banda de Bob Marley, The Wailers. Eles incluem algumas das canções mais famosas de Marley, entre elas "Get Up, Stand Up", "I Shot the Sheriff", "No Woman, No Cry" e "One Love".
A decisão tomada pela juíza na noite de sexta-feira é uma derrota para a viúva de Marley, Rita, e seus nove filhos, que procuravam recuperar milhões de dólares de indenização pela tentativa de UMG de "explorar" o que eles descreveram como "as gravações essenciais de Bob Marley", que morreu de câncer em 1981, aos 36 anos de idade.
Os advogados da família, L. Peter Parcher e Peter Shukat, não responderam a telefonemas pedindo declarações. O porta-voz da UMG, Peter LoFrumento, disse que a empresa está satisfeita com a decisão da juíza.
A família de Marley acusou a UMG de intencionalmente deixar de pagar royalties a sua empresa, a Fifty-Six Hope Road Music Ltd, e ignorar um acordo de 1995 que lhes concedia direitos sob os acordos de gravação originais.
Ela também acusou a UMG de não consultá-la sobre decisões importantes de licenciamento, como o uso de músicas de Marley como ringtones de celulares da AT&T, Sprint e T-Mobile.
Mas a juíza concluiu que as gravações de Marley foram "trabalhos feitos para aluguel", conforme os termos da lei de direitos autorais dos EUA, o que dá direito à UMG de ser designada dona das gravações, tanto nos termos dos direitos autorais iniciais de 28 anos quanto das renovações.
Segundo ela, a Island tinha o direito contratual de aceitar ou rejeitar o que Bob Marley produzia. Ela também rejeitou o pedido da família Marley de confirmar seus direitos sobre downloads digitais, citando ambiguidades no acordo de 1992 sobre royalties.
Ela instruiu as duas partes a iniciar negociações supervisionadas pelo tribunal com vistas a um acordo e programou um encontro entre as duas partes para 29 de outubro.

Fonte: UOL (Jonathan Stempel - De Nova York)

Veja outras Postagens

terça-feira, 5 de julho de 2011

Dread Mar I no Brasil

Mariano Castro, conhecido por toda a América Latina como Dread Mar I, certamente é um dos maiores fenômenos do reggae na atualidade.

Com 33 anos de idade, o cantor já coleciona inúmeras conquistas no currículo. Além dos cinco CDs lançados, ele é o único artista de reggae da argentina que esgotou ingressos por três noites seguidas no Teatro Grand Rex e duas noites no Luna Park, as maiores casas de shows de Buenos Aires.

Na Internet o sucesso é evidente. São mais de 9 milhões e meio de visualizações da música "Tu Sin Mi", que virou o hit do verão argentino, alcançando o topo das rádios em varios países durante o fim do ano de 2010.
Músicas como "Mas Alla de Tus Ojos", "Promessas" e "Arbor Sin Hojas" já fazem sucesso no Chile, Uruguai, Colombia e Equador.
Seu estilo de cantar é cativante, com melodias doces e refrões fáceis de se entender.

Em suas canções, o instrumental prioriza as guitarras e os solos de metais executados pela competente banda que o acompanha, a Guerreros del Rey.
Após uma extensa turnê por países como México, El Salvador, Guatemala e Costa Rica entre os meses de Maio e Junho, o cantor arruma as malas e segue para o Brasil no fim de Julho.
Os fãs brasileiros irão ter a oportunidade de conhecer mais de perto um dos mais inovadores cantores da nova geração do reggae mundial.

:: Turnê Dread Mar I no Brasil ::

- 27/07 - Belém (PA) - Local: Parque dos Igarapés
- 28/07 - São Luiz (MA) - Local: Chama Maré
- 29/07 - São Paulo (SP) - Local: O Kazebre
- 30/07 - Maceió (AL) - Local: Clube da Adepol

Outras Postagens

Tetrack de volta à ativa

Foram exatos 28 anos de espera. Tempo demais longe do estúdio para o grupo que causou um enorme impacto na cena musical jamaicana com o álbum "Let's Get Started", lançado em 1980, em parceria com o genial Augustus Pablo.

O grupo, formado originalmente pelo vocalista Carlton Hines e pelos backing vocals de Dave Harvey e Paul Mangaroo, lançou ainda alguns singles e o álbum "Trouble", em 1983, para o produtor Augustus "Gussie" Clarke.

Em meados dos anos 80 os integrantes do grupo Tetrack migraram para os EUA, e apesar de manterem contato entre si, somente o vocalista Carlton Hines manteve-se ativo no meio musical.

No início dos anos 2000, Carlton retornou a Jamaica e junto de seu irmão Jimi Hines eles montaram o Artistic Recording Studio.

Carlton passou então a fazer os vocais de apoio para alguns dos artistas que vinham gravar em seu estúdio. Era o necessário para manter a chama acesa.

Aos poucos, Carlton foi percebendo que a magia ainda estava no ar. Sua voz permanecia intacta, e assim ele decidiu que já era mais do que hora de o grupo Tetrack voltar ao estúdio.
Imediatamente Carlton entrou em contato com os antigos parceiros Paul Mangaroo e Dave Harvey. Paul havia parado de cantar quando deixou a Jamaica nos anos 80, e não demonstrou interesse em voltar aos estúdios. Já Dave demonstrou algum interesse, porém ainda era necessário mais uma pessoa.

É aí que surge a figura do cantor Norris Reid, amigo de longa data de Carlton, e que também estava morando nos EUA.

Carlton foi quem apresentou Norris Reid a Augustus Pablo. Segundo o próprio Carlton Hines, não fosse alguns desencontros Norris Reid teria feito parte do Tetrack ao invés dos Viceroys.

Norris Reid aceitou o convite de imediato, e entre os meses de março e abril de 2008 as gravações para o álbum "Unfinished Business" tiveram início.

O nome do álbum não poderia ser mais apropriado, afinal resume o sentimento dos músicos e de todos os fãs acerca do grupo Tetrack: um trabalho inacabado, ainda a ser feito.

Porém, o trabalho iniciado em 2008 foi interrompido, e por motivos pessoais o vocalista Dave Harvey abandonou o projeto.
Em maio de 2009, Carlton Hines e Norris Reid retomaram os trabalhos, finalizando as faixas instrumentais e gravando os vocais no Artistic Studio.

O álbum possui faixas que foram inicialmente ensaiadas com Augustus Pablo, mas que nunca foram lançadas, como "Some A Dem", "Nah Give Up" e "Shirley".

Outra faixa que compõe o álbum é a excelente "Dread Out Deh", que já está disponível em compacto 7 polegadas (clique aqui para conferir).

A música fez parte de um álbum gravado para o produtor "Gussie" Clarke. O LP não foi concluído, e "Gussie" regravou a faixa com o grupo The Mighty Diamonds e a incluiu no álbum "Real Enemy".

Em suma, o novo álbum "Unfinished Business" é uma mistura do que foi e do que é atualmente o Tetrack. Uma tentativa de cobrir os últimos 28 anos longe do estúdio da melhor forma possível.
"Unfinished Business" foi inteiramente gravado no Artistic Recording Studio, produzido por Carlton Hines, co-produzido e mixado por seu irmão Jimi Hines, e com participação de músicos do calibre do baixista Chris Meredith e do trumpetista David Madden, entre outros.
O lançamento do álbum está previsto ainda para este ano, e sem dúvida alguma este é um dos retornos mais aguardados da música jamaicana nos últimos tempos. Vida longa ao Tetrack!

Outras Postagens

Tetrack de volta à ativa

Em meados dos anos 80 os integrantes do grupo Tetrack migraram para os EUA, e apesar de manterem contato entre si, somente o vocalista Carlton Hines manteve-se ativo no meio musical.

No início dos anos 2000, Carlton retornou a Jamaica e junto de seu irmão Jimi Hines eles montaram o Artistic Recording Studio.

Carlton passou então a fazer os vocais de apoio para alguns dos artistas que vinham gravar em seu estúdio. Era o necessário para manter a chama acesa.

Aos poucos, Carlton foi percebendo que a magia ainda estava no ar. Sua voz permanecia intacta, e assim ele decidiu que já era mais do que hora de o grupo Tetrack voltar ao estúdio.

Imediatamente Carlton entrou em contato com os antigos parceiros Paul Mangaroo e Dave Harvey. Paul havia parado de cantar quando deixou a Jamaica nos anos 80, e não demonstrou interesse em voltar aos estúdios. Já Dave demonstrou algum interesse, porém ainda era necessário mais uma pessoa.

É aí que surge a figura do cantor Norris Reid, amigo de longa data de Carlton, e que também estava morando nos EUA.

Carlton foi quem apresentou Norris Reid a Augustus Pablo. Segundo o próprio Carlton Hines, não fosse alguns desencontros Norris Reid teria feito parte do Tetrack ao invés dos Viceroys.

Norris Reid aceitou o convite de imediato, e entre os meses de março e abril de 2008 as gravações para o álbum "Unfinished Business" tiveram início.

O nome do álbum não poderia ser mais apropriado, afinal resume o sentimento dos músicos e de todos os fãs acerca do grupo Tetrack: um trabalho inacabado, ainda a ser feito.

Porém, o trabalho iniciado em 2008 foi interrompido, e por motivos pessoais o vocalista Dave Harvey abandonou o projeto.

Em maio de 2009, Carlton Hines e Norris Reid retomaram os trabalhos, finalizando as faixas instrumentais e gravando os vocais no Artistic Studio.

O álbum possui faixas que foram inicialmente ensaiadas com Augustus Pablo, mas que nunca foram lançadas, como "Some A Dem", "Nah Give Up" e "Shirley".

Outra faixa que compõe o álbum é a excelente "Dread Out Deh", que já está disponível em compacto 7 polegadas.

A música fez parte de um álbum gravado para o produtor "Gussie" Clarke. O LP não foi concluído, e "Gussie" regravou a faixa com o grupo The Mighty Diamonds e a incluiu no álbum "Real Enemy".

Em suma, o novo álbum "Unfinished Business" é uma mistura do que foi e do que é atualmente o Tetrack. Uma tentativa de cobrir os últimos 28 anos longe do estúdio da melhor forma possível.

"Unfinished Business" foi inteiramente gravado no Artistic Recording Studio, produzido por Carlton Hines, co-produzido e mixado por seu irmão Jimi Hines, e com participação de músicos do calibre do baixista Chris Meredith e do trumpetista David Madden, entre outros.

O lançamento do álbum está previsto ainda para este ano, e sem dúvida alguma este é um dos retornos mais aguardados da música jamaicana nos últimos tempos. Vida longa ao Tetrack!

Outras Postagens